De volta à seleção, lateral Marcelo encara banco de reservas numa boa
Esporte Espetacular conversou com o defensor do Real Madrid que se prepara para voltar a seleção. Ele conta que até hoje não entendeu exatamente a surra de 7 a 1
Pai do animado Enzo, o lateral Marcelo se prepara para enfrentar o Barcelona no superclássico campeonato espanhol. O lateral do Real Madrid, que foi convocado novamente por Dunga para os amistosos da seleção brasileira contra França e Chile, conversou com o Esporte Espetacular sobre sua escolha para vestir novamente a amarelinha, a morte do avô Pedro durante a Copa e a ferida ainda aberta do 7 a 1. (clique no vídeo e confira a reportagem de Tino Marcos)
Conseguiu entender as razões de não ter sido mais convocado depois da Copa?
-Não, não entendi, mas também não procurei entender. Não pedi nenhuma resposta.
Como era quando a maioria do elenco do Real saia para defender as seleções e você não ia?
- O chato é que estava todo mundo na seleção e eu ficava aqui treinando sozinho, pô. De vez em quando ficava treinando com os juniores e ficava uma sensação assim, ruim, de não poder estar representando o meu país.
E como é o seu relacionamento com o Dunga. Teve algum problema?
- Muita gente fala, então parece que aconteceu alguma coisa, mas eu nunca tive nenhum problema com ele, sempre o respeitei, ele sempre me respeitou também, nunca tive problema nenhum. É engraçado isso, muita gente fala em briga, não sei o quê, mas não tem nada.
Em tese Filipe Luís é o titular da posição. Está pronto pra ser reserva?
- Não, eu estou pronto pra ajudar a minha seleção. Se vou ser titular ou vou ser reserva, é uma escolha do professor e não vejo nenhum problema.
E a ferida da goleada para a Alemanha? Segue aberta?
- Ainda fica um pouquinho. Foi muito recente aquela história. Mas eu tenho visto a seleção brasileira com outra cara depois daquela tão falada derrota. Eu até hoje não consigo ver uma explicação, muita gente me pergunta também, eu não consigo dizer exatamente o que aconteceu.
Durante a Copa você perdeu o seu avô Pedro, o maior incentivador da sua carreira. Como foi isso?
- Foi muito difícil pra mim, eu não tinha falado pra ninguém, eu sou muito transparente, mas eu tentei não mostrar pras pessoas que eu estava triste, foi uma coisa interna e pessoal e não tinha razão de passar isso para as pessoas.
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